Nos últimos dez anos, a mobilidade urbana deixou de ser apenas tema de planejamento público para se tornar um dos setores mais dinâmicos da economia digital. Aplicativos de transporte, como Uber e 99, mudaram o comportamento de milhões de brasileiros, oferecendo alternativas práticas ao transporte tradicional.

Hoje, chamar um carro pelo celular é um hábito consolidado em todas as faixas etárias e regiões do país. O Brasil, inclusive, ocupa o segundo maior mercado de transporte por aplicativo do mundo, ficando atrás apenas dos Estados Unidos.

Esse cenário, ao mesmo tempo em que consolidou grandes players, abriu espaço para soluções regionais e oportunidades de negócio que vão muito além das big techs, como as franquias de mobilidade urbana, um mercado em pleno crescimento. Neste artigo, você vai entender:

– Como o mercado de mobilidade urbana cresce no Brasil;

– Os números que comprovam a força dos aplicativos de transporte;

– Por que os apps regionais estão conquistando espaço;

– E como empreendedores podem aproveitar a oportunidade. 

Cenário da mobilidade urbana no Brasil

Antes de entender o mercado, é preciso saber o que é, de fato, a mobilidade urbana. Muito além de carros por aplicativo, a mobilidade urbana envolve transporte público, modais alternativos (bicicletas, patinetes, vans) e, principalmente, a busca por soluções que atendam às necessidades locais de deslocamento.

De acordo com o IBGE, mais de 64% dos brasileiros vivem em áreas urbanas. Isso significa que milhões de pessoas precisam se deslocar diariamente para estudar, trabalhar ou acessar serviços básicos. 

Em muitas cidades, no entanto, a infraestrutura de transporte público não acompanha esse crescimento. Um estudo da Associação Nacional de Transportes Públicos (ANTP) mostra que, nos últimos anos, houve queda de mais de 30% no número de passageiros transportados por ônibus, reflexo da má qualidade do serviço e da redução da frota. Além disso, levantamento do Instituto de Políticas de Transporte & Desenvolvimento (ITDP Brasil) indica que apenas 25% da população brasileira vive próxima a corredores de transporte de alta capacidade, como metrôs, trens ou BRTs. 

Esse cenário evidencia uma lacuna: milhões de brasileiros dependem de alternativas privadas para se locomover com segurança, agilidade e previsibilidade de custo. É justamente nesse espaço que os aplicativos de transporte se consolidaram como parte essencial da mobilidade urbana moderna.

Mas além disso, outro fator determinante é a mudança de comportamento do consumidor:

– Hoje, a conveniência digital se tornou prioridade, com usuários esperando agilidade e preço justo em cada corrida;

– A economia compartilhada ganhou força, conectando passageiros e motoristas em modelos flexíveis;

– O custo do transporte particular (como manter um carro próprio) tornou-se cada vez mais alto, o que impulsiona o uso de aplicativos. 

Não à toa, o setor de transporte por aplicativo cresceu de forma acelerada: só a Uber movimentou R$ 9,7 bilhões no Brasil em 2022. Além disso, o país já é o segundo maior mercado de mobilidade por app do mundo, segundo dados da Statista. 

Esse conjunto de fatores cria um ambiente fértil tanto para gigantes internacionais quanto para soluções locais, que respondem melhor às particularidades de cada região.

Demanda por aplicativos regionais em crescimento 

Se por um lado as grandes plataformas como Uber e 99 dominam os grandes centros, por outro, os aplicativos regionais vêm mostrando força em cidades médias e pequenas. Esse movimento é impulsionado por dois fatores principais: proximidade com a comunidade local e condições mais vantajosas para motoristas e passageiros.

De acordo com a Machine, plataforma brasileira que desenvolve apps de mobilidade, empresas regionais de transporte por aplicativo já realizaram mais de 300 milhões de corridas nos últimos oito anos. Isso mostra que a demanda é real e crescente, principalmente em locais onde a presença das big techs é limitada ou pouco adaptada à realidade local. 

O franchising, já consolidado em setores como alimentação, educação e saúde, começa a se expandir também para o transporte por aplicativo. Esse modelo possibilita que empreendedores locais operem uma solução já validada, com tecnologia pronta e suporte contínuo, em vez de precisar desenvolver um app do zero. 

Segundo a Associação Brasileira de Franchising (ABF), o setor de serviços de mobilidade registrou alta de 10,6% no faturamento em 2023. O dado confirma que a mobilidade urbana não é apenas uma necessidade social, mas também um segmento sólido e escalável dentro do franchising.

Entre os principais diferenciais dos apps regionais, se destacam:

– Tarifas mais acessíveis para passageiros, muitas vezes até 20% menores do que as grandes plataformas. 

– Comissão justa para motoristas, garantindo maior fidelização e engajamento.

– Suporte próximo: a gestão local permite resolver problemas de forma rápida e personalizada.

– Identidade regional: cada cidade tem particularidades de deslocamento que as big techs dificilmente conseguem atender.

– Relacionamento humano: motoristas e passageiros se sentem parte de uma comunidade, não apenas usuários de uma plataforma.

A mudança tem atraído empreendedores que enxergam na mobilidade urbana regionalizada não apenas uma oportunidade de negócio, mas também uma forma de gerar impacto social e desenvolvimento econômico nas cidades.

Os benefícios de escolher uma franquia de mobilidade urbana 

Além da tecnologia, o verdadeiro diferencial do mercado de mobilidade urbana está na oportunidade de gestão local. Ao contrário das big techs, que operam de forma centralizada, o modelo de franquia permite que cada cidade tenha seu próprio gestor — alguém que conhece a realidade local e pode atuar de forma estratégica.

Esse formato atrai especialmente empreendedores que buscam negócios digitais, mas com impacto positivo na comunidade. Entre os principais benefícios estão:

– Baixo custo fixo: não há necessidade de ponto físico ou grandes equipes; 

– 100% digital: todo acompanhamento pode ser em home office; 

– Exclusividade territorial: cada franqueado atua de forma exclusiva;

– Demanda crescente. 

– Escalabilidade: possibilidade de expansão gradual, conforme a base cresce.

Além disso, ainda de acordo com a ABF, o setor de serviços, que inclui mobilidade, vem registrando altas consistentes nos últimos anos, demonstrando que é um caminho seguro para empreendedores que desejam unir inovação, impacto social e alta rentabilidade. 

O futuro da mobilidade pode estar na sua cidade

A mobilidade urbana é um mercado sólido, em plena expansão e que não se limita mais às grandes metrópoles. O crescimento dos aplicativos regionais e o avanço do franchising nesse setor mostram que existe um espaço enorme para empreendedores que desejam unir tecnologia, impacto social e rentabilidade.

Um dos exemplos mais bem-sucedidos desse movimento é a Te Levo Mobile. Criada em 2021, a franquia já opera em diversas cidades brasileiras com um modelo 100% digital, de baixo custo fixo e alta lucratividade (até 47%), permitindo que franqueados gerenciem seu próprio aplicativo de transporte de forma exclusiva em suas cidades.

E não é à toa que a Te Levo faz parte do ecossistema Ecossistema 300 Franchising — o maior grupo de formatação e expansão de franquias do Brasil, responsável por acelerar centenas de marcas e transformar negócios em redes de sucesso.

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