O setor de franquias cresce cada vez mais. De acordo com a Associação Brasileira de Franchising (ABF), o segmento movimentou mais de R$273 bilhões só em 2024, reforçando o potencial do modelo e a oportunidade para empreendedores que buscam expandir com mais segurança.
Mas a formatação de franquias exige muito mais do que registrar a marca ou abrir novas lojas. Sem um processo estruturado de diagnóstico, padronização e suporte, as chances de erro aumentam. Segundo a Endeavor, 60% das redes que crescem rápido demais quebram em até três anos.
Ou seja, seis a cada dez empresas criadas no Brasil não sobrevivem após cinco anos, de acordo com Demografia das Empresas e Estatísticas de Empreendedorismo, divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Neste artigo, vamos mostrar os principais erros de quem tenta franquear sem formatação e como evitá-los para garantir uma expansão segura e lucrativa.
Os riscos de franquear sem estrutura
Mesmo que o franchising seja um dos modelos de negócio mais seguros, essa segurança só existe quando a rede nasce estruturada. Sem a formatação de franquia, os riscos aumentam. Ainda de acordo com a ABF, 80% dos empreendedores que tentam franquear sem passar por um processo estruturado desistem antes de vender a primeira unidade.
Ou seja: o problema não está no franchising — mas na falta de preparação. Quando não há padronização, cada nova unidade abre espaço para falhas de gestão, insatisfação dos franqueados e até ações judiciais. Saiba quais os principais erros que a falta de formatação costuma causar:
Expansão sem diagnóstico de viabilidade: franquear um modelo que não é lucrativo ou não tem diferencial competitivo.
Desorganização financeira: ausência de definições claras sobre taxa de franquia, royalties e capital de giro.
Insegurança jurídica: COF e contratos mal feitos ou inexistentes, deixando franqueados desamparados.
Operações inconsistentes: cada unidade funcionando de um jeito, sem manuais nem processos claros.
Treinamento falho: franqueados e equipes sem preparo, o que compromete a experiência do cliente.
De acordo com a Serasa Experian, problemas como má localização (31%) e falta de capital de giro (28%) estão entre as principais causas de falhas em franquias — fatores que poderiam ser evitados com um processo de formatação bem definido.
Afinal, o que é formatação de franquias e por que é indispensável?
Cerca de 200 mil unidades de franquias estão ativas no Brasil atualmente, de acordo com dados recentes da ABF. Esse número não apenas mostra a dimensão do mercado, mas evidencia também que para entrar em uma rede sólida, é preciso ter uma base estruturada. Sem formatação, o risco de não conseguir se manter ou de abrir operações mal executadas cresce exponencialmente.
Mais do que isso, é entender que marcas formatadas corretamente faturam até 3x mais do que operações informais. A formatação transforma a experiência e o conhecimento do empreendedor em um manual estruturado, capaz de ser seguido por qualquer franqueado em qualquer lugar.
Etapas essenciais da formatação
De acordo com o Sebrae, a taxa de fracasso no franchising é de apenas 3% nos primeiros anos. Mas o número baixo esconde um detalhe importante: as redes que não prosperam, em sua maioria, sofrem com falta de processos bem definidos e suporte insuficiente. Confira as principais etapas da formatação de franquias:
Diagnóstico de franqueabilidade
Antes de expandir, é preciso avaliar se o modelo é de fato lucrativo e replicável. Essa etapa analisa indicadores financeiros, histórico da operação e diferenciais competitivos. Sem ela, há risco de franquear um negócio que não se sustenta — motivo pelo qual 60% das redes que crescem rápido demais quebram em até três anos (Endeavor).
Modelagem financeira
Define os custos de abrir e operar uma unidade, incluindo investimento inicial, taxa de franquia, royalties, fundo de propaganda e estimativas de retorno. Sem essa clareza, o franqueador perde previsibilidade e o franqueado fica inseguro para investir.
Estrutura jurídica
A legislação exige documentos como a Circular de Oferta de Franquia (COF) e o contrato de franquia. Mais do que cumprir a lei, esses instrumentos trazem transparência e evitam conflitos. Um levantamento da Franchise Solutions mostrou que 30% dos conflitos entre franqueados e franqueadores têm origem na ausência de treinamento e suporte — lacunas que um bom contrato e COF já antecipam.
Padronização operacional
É aqui que o negócio ganha consistência: manuais, checklists, fluxos de atendimento, treinamentos, layout de loja e identidade visual. A padronização garante que a experiência seja a mesma em qualquer unidade. Sem isso, cada franqueado “inventa seu jeito” e a marca perde credibilidade.
Treinamento e suporte contínuo
Não basta entregar manuais: é preciso capacitar e acompanhar os franqueados. De acordo com a Serasa Experian, a ausência de suporte é uma das principais causas de falência em franquias.
Estratégia de expansão
A formatação também define como a rede vai crescer. Isso inclui analisar regiões prioritárias, estudar potenciais de mercado e criar materiais comerciais para atrair franqueados. Sem um plano claro, muitas marcas acabam com unidades em locais sem demanda ou canibalizando sua própria operação.
Em resumo, a formatação de franquias é o que transforma um negócio em um modelo escalável, previsível e protegido. É por tentar expandir sem base que, mesmo em um setor que cresceu 13,5% em 2024, movimentando R$273 bilhões (ABF), tantas redes ainda fracassam.
Benefícios de uma franquia bem formatada
Quando a formatação de franquias é feita de forma completa, a franquia não apenas evita erros: ela conquista vantagens competitivas que aceleram o crescimento. Entre os principais benefícios estão:
Padronização e consistência da marca
Cada unidade passa a oferecer a mesma experiência, fortalecendo a marca e transmitindo confiança ao consumidor.
Atratividade para investidores
Com projeções financeiras claras e documentos jurídicos sólidos, a rede transmite segurança e credibilidade, facilitando a captação de novos franqueados.
Escalabilidade acelerada
Com processos e treinamentos definidos, cada nova unidade pode ser aberta em menos tempo e com menor risco de falhas.
Redução de riscos jurídicos e operacionais
Manuais, contratos e COF bem elaborados diminuem a chance de litígios e conflitos.
Reputação fortalecida
Uma rede organizada conquista melhores avaliações e amplia as chances de parcerias estratégicas e crescimento sustentável.
Segundo a ABF, atualmente o setor de franquias emprega mais de 1,7 milhão de pessoas no Brasil e continua em expansão. Redes bem estruturadas não só sobrevivem nesse mercado competitivo, como conseguem aproveitar as oportunidades para crescer de forma previsível e lucrativa.
Ecossistema 300 Franchising: autoridade em formatação de franquias
Quando o assunto é formatação de franquias, não basta conhecer a teoria — é preciso ter experiência prática e resultados comprovados. Em um cenário de economia volátil, investidores priorizam modelos de franquias com base sólida, porque oferecem menor risco e maior previsibilidade de retorno. É aqui que entra o Ecossistema 300 Franchising, a maior holding de franquias do Brasil.
Ao longo de sua trajetória, a 300 já:
– Formatou mais de 1.000 marcas e já realizou +13 mil vendas de franquias;
– Gere diretamente +90 marcas parceiras, em diferentes segmentos;
– Gera mais de 45 mil empregos em todo o país;
– Está presente em todo o Brasil e expandindo para a América Latina.
Reconhecida pela Endeavor como case de empreendedorismo e destaque em veículos como Forbes, Exame e PEGN, a 300 se consolidou como referência nacional em franchising. Essa experiência prática é o que garante que cada projeto de formatação vá além dos documentos: trata-se de criar modelos realmente prontos para escalar.
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